terça-feira, 6 de setembro de 2011

AFINAL A OPOSIÇÃO ESTÁ NO PSD E TALVEZ NO CDS

Li em dois artigos de um jornal online:
1 - "Afinal a oposição está no PSD"
Eu comento: 
Não era de esperar outra coisa. Em primeiro lugar porque uma boa parte das medidas por via da crise, foram tomadas de ânimo leve (é o que me parece), sem quaisquer experiência governativa de todo elenco do governo (ao nível de ministros) e Primeiro Ministro incluído, muitas delas a reboque do acordo com as entidades internacionais, vejam-se as pretensas medidas para os mais ricos, mas em que se quis, pasme-se, ultrapassar o próprio acordo com a Troika, num País em que o nível de vida é aquele que todos conhecemos, contra todas as promessas eleitorais (foi nessa base que ganharam as eleições), em segundo lugar (ou será primeiro?), os chamados poderosos dos PSD, que têm andado muito calados, mas que agora resolveram alertar o o governo e Primeiro Ministro, para várias medidas erradas, Foram eles Marques Mendes, Manuela Ferreira Leite e até o eterno comentador dos Domingos, porque não estão de acordo com as medidas e na minha opinião por outras razões também, que acho são óbvias.

2 - "Paulo Portas: Onda de greves sistemáticas torna o País mais pobre"
Eu comento:
Nunca fui favorável a greves feitas apenas com propósitos políticos, só porque são promovidas por um sindicato, uma central sindical (seja ela qual for), ou mesmo pelas chamadas comissões de trabalhadores. Sou favorável à justiça das deliberações colectivas, quando num sentido ou noutro, se tomam porque alguma coisa vai mal e tem de ser corrigida.
Sou por isso, favorável ás decisões dos governos quando são justas, são necessárias e tomadas com base num profundo conhecimento dos alvos que se querem alcançar. Sou favorável às greves quando estas são realmente resposta a injustiças, a falta de diálogo, a decisões incompetentes.
Pergunto ao Dr. Paulo Portas, ao afirmar o que afirmou, onde andava quando era oposição, há bem pouco tempo e se realizaram algumas greves que na minha opinião tiveram fins políticos e não outros, no essencial.
Eu, apesar de atento observador da vida pública e dos fenómenos sociais, continuo a pasmar com estes nossos políticos!  

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