segunda-feira, 25 de abril de 2011

PENSAR O DIA DE AMANHÃ

Todos temos a obrigação de não nos alhearmos do que nos rodeia no que se relaciona com a vida colectiva do nosso País e de tudo o que é dito pelos políticos e todos aqueles que pretensamente não o sendo, de facto são. Afinal até nós os que utilizamos este e outros meios similares, para opinarmos sobre orientações e decisões políticas, estamos a ser também, com propriedade, políticos.
Vamos ter eleições legislativas no próximo mês de Junho e temos já a decidir por nós, muito do nosso futuro a curto e médio prazo, o FMI, o BCE e a UE! 
Na minha opinião de cidadão vulgar e comum, mas atento, muito atento, ao que politicamente é relevante no nosso País, na Europa e no Mundo, quaisquer das situações (eleições e troika) eram perfeitamente evitáveis. Mas na Assembleia da República, a oposição da direita à esquerda do Partido Socialista, numa sintonia que de natural e lógica, nada teve, uniu-se para derrubar o Governo, tornando inevitáveis as duas realidades.
Importa agora reflectir sobre o que fazermos, nós os cidadãos vulgares e comuns, para podermos contribuir positivamente na construção do futuro próximo de todos nós.
Quanto à chamada troika que aí está, nesta altura nada podemos fazer a não ser esperar que as suas exigências em troca do apoio financeiro, sejam conhecidas para no mínimo nos possamos preparar para as suas consequências.
Relativamente às eleições de 5 de Junho, é necessário, é importante, é crucial que todos vamos às urnas votar e votar conscientemente.
Para que essa consciência seja exercida temos de estar atentos aos que os políticos dizem e propõem à sociedade portuguesa. 
Há valores e organismos que não podem ser postos em causa. A Segurança Social, o Serviço Nacional de Saúde, o apoio do Estado aos mais desprotegidos, etc, etc..
Á esquerda do PS sabemos das exigências utópicas e pouco realistas, que no mundo de hoje são apenas para cumprir o papel que lhes é próprio.
Á direita do PS, temos o PSD que nos últimos dias o seu líder, Dr. Passos Coelho, tem feito as mais variadas declarações, em português e em inglês, entrando em enormes contradições, mostrando imaturidade política e até erros grosseiros, como foi a escolha do cabeça de lista por Lisboa, entre outros.
O CDS, através do seu líder e outros dirigentes, entrou na defesa descarada dos desfavorecidos, dos reformados com baixas reformas, etc.. Onde estavam eles quando foram poder?!
O Partido Socialista, apesar dos erros, é o Partido que hoje, como ontem, como certamente no futuro, tem nas suas fileiras homens e mulheres que dão garantias de que o País e os Portugueses, continuarão a ter o SNS, a Segurança Social, o apoio efectivo aos desfavorecidos, uma maior protecção à chamada classe média. 
Pensemos todos seriamente nisto e vamos votar no próximo ato eleitoral em quem nos garante que o que há de bom neste País, continue a existir, ao contrário de outros...