segunda-feira, 11 de julho de 2011

EUROPA - CRISE FINANCEIRA / INTERESSES / INCOMPETÊNCIA POLÍTICA

A 30 de Outubro de 2010 e 11 de Março de 2011, registei aqui algo que de de algum modo tem a ver com o que agora vou escrever!
Os chamados países periféricos da Europa como são a Grécia e Portugal, estão a atravessar uma crise financeira e económica, de que não há memória e que nos vai levar sabem os Deuses, onde! A sacrifícios severos, pela certa, suportados sempre pelos mesmos!
Acontece, que afinal isto não é só com os periféricos. Sabe-se, sobretudo agora, que a Itália está de aflitos (a verdade é que todos sabíamos há muito...com um primeiro ministro como aquele...Berlusconi à frente dos destinos daquela grande Nação), a Bélgica parece que não está melhor, a Espanha é o que se conhece, afinal uma boa parte da Europa, incluindo países ditos da linha da frente, não estão bem nem imunes à crise!
Em Portugal foi o que foi, as forças políticas agora no poder, tudo fizeram para desacreditar o Governo e em especial o seu PM que antes estavam no poder, desvalorizando, para não usar um termo mais forte, toda a sua energia política para que a troika não entrasse cá.
Com a atitude da direita e não só, Sócrates e o seu Governo caíram, a troika entrou, os sacrifícios estão aí, agravados com aquilo que o actual PM prometeu e com o que escondeu na campanha eleitoral, sendo certo que que não é certo, os resultados virem a ser substancialmente diferentes daqueles que o ex. PM conseguiria com a sua tão propalada teimosia. Na minha opinião era um dos poucos políticos com fibra, com aquela fibra de que falei nos outros artigos que atrás mencionei.
E agora temos aí a Europa, qual baralho de cartas a desmoronar-se, com os países a contagiarem-se em cadeia, sem solução à vista e sobretudo sem dirigentes à altura das circunstâncias. Hoje convocou-se uma reunião de emergência, não se sabe bem se por exigência da Chanceler alemã, se por decisão de Durão Barroso (será que tem poder para isso?) ou por qualquer outro PM, talvez Berlusconi que está metido na camisa de onze varas em que está, escondendo dos europeus que é de emergência, talvez para não alarmarem a população! Eu acho que é para esconderem não a gravidade da situação, não a desagregação da moeda única, mas sim a incompetência, a inabilidade, a não vocação para políticos e para os cargos que ocupam, numa palavra, a incapacidade que os actuais dirigentes têm para manter a união da Europa, de resolver os seus problemas e das suas populações. 
O equilíbrio de forças entre a Europa, a Ásia e os USA, está em causa, sendo que é a primeira que fica em último, não se vislumbrando sequer o que o futuro nos reserva (a nós povo europeu) porque áqueles "políticos" sabemos o que lhes está reservado - Uma carreira política acabada sem glória, esquecida rapidamente pela população, mas com lugares assegurados em grandes grupos económicos ou com reformas douradas.
Entretanto os outros estão ou vão estar no desemprego, a contar os euros, mês a mês e desesperam por melhores dias. 
Os grandes políticos, os que deixaram marca na história dos seus países, como a Alemanha, a Suécia, a França e Portugal sem dúvida, esses não os esquecemos, esses fizeram-nos (me) sentir que a política na vida das pessoas e dos países é nobre.