quinta-feira, 11 de novembro de 2010

EXEMPLO A SEGUIR

Exactamente ontem tive conhecimento de algo que nunca pensei ser possível num país como a Suiça, o qual conheço bastante bem, por ter sido o destino de alguns períodos de férias!
Soube através de uma reportagem de um dos canais de TV nacional, que naquele país, todas as pessoas que se reformam da chamada vida activa, sejam elas trabalhadores normais ou quadros superiores, têm uma reforma máxima, se bem ouvi, à volta do mil e oitocentos euros, quaisquer que sejam os valores que tenham descontado durante a sua vida de trabalho! Isto num país com a qualidade de vida que é conhecida de todo o mundo.
Em Portugal, país periférico da Europa, com recursos limitadíssimos, com a crise financeira e económica de que todos estamos fartinhos de ouvir falar (a SIC e a TVI, não fazem mais nada, até parece que não mais nada para além da crise), onde se despedem pessoas todos os dias e onde sobretudo se faz passar a ideia de que a Segurança Social sem medidas fortes e adequadas, tem poucas possibilidades de num futuro mais ou menos próximo, pagar as pensões ás pessoas, quem sabe, às que já hoje são reformadas mas em especial ás que um dia vão estar nessa situação, pagam-se reformas absurdas, escandalosas mesmo, a uns quantos portugueses e na maioria destes com trabalho efectivo de alguns poucos anos. É o caso dos deputados, dos governadores e outros funcionários do Banco de Portugal, administradores de banco e outras instituições, etc. etc.!!!
Porque é que o Governo de Portugal (eu sou PS assumido desde sempre, voto e votarei sempre neste partido), não aproveita a situação que vivemos, em que apesar da revolta de muita gente, sobretudo dos desempregados, não daqueles que enchem as ruas de Lisboa e não só, nas manifestações e greves mais ou menos manipulados, todos estamos cientes de que reformas difíceis têm de ser feitas para que amanhã tenhamos um país e um futuro melhores, não as faz, acabando com instituições que não servem para coisa nenhuma a não ser para sustentar uns quantos postos de previlégio, e faz aquilo que me levou a escrever estas linhas, introduzir no sistema de Segurança Social, um esquema de reformas com um tecto idêntico ao que se verifica na Suiça? Era simples, era justo e era efectivamente um passo enorme para a sustentabilidade da Segurança Social, tal como a conhecemos.
Façam isso e será um grande sinal de confiança dado a toda a gente. Os que eventualmente ficarão descontentes nem se atreverão a falar e menos reclamar. 

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